sexta-feira, 27 de julho de 2012

ACENTO ou ASSENTO?


Estrutura de uma Redação

Veja abaixo quadros resumos da estrutura de uma redação (introdução, desenvolvimento e conclusão) das três modalidades de uma redação: descrição, narração e dissertação. 


Estrutura de uma Descrição

CARACTERÍSTICAS
Situa seres e objetos no espaço (fotografia)
INTRODUÇÃO
A perspectiva do observador focaliza o ser ou objeto, distingue seus aspectos gerais e os interpreta.
DESENVOLVIMENTO
Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e subjetivamente, física e psicologicamente na redação.
CONCLUSÃO
Não há um procedimento específico para conclusão. Considera-se concluído o texto quando se completa a caracterização.
RECURSOS
Uso dos cinco sentidos: audição, gustação, olfato, tato e visão, que, combinados, produzem a sinestesia. Adjetivação farta, verbos de estado, linguagem metafórica, comparações e prosopopéias.
O QUE SE PEDE
Sensibilidade para combinar e transmitir sensações físicas (cores, formas, sons, gostos, odores) e psicológicas (impressões subjetivas, comportamentos). Pode ser redigida num único parágrafo.


Estrutura de uma Narração

CARACTERÍSTICAS
Situa seres e objetos no tempo (história)
INTRODUÇÃO
Apresenta as personagens, localizando-as no tempo e no espaço.
DESENVOLVIMENTO
Através das ações das personagens, constroem-se a trama e o suspense, que culminam no clímax da redação.
CONCLUSÃO
Existem várias maneiras de concluir-se uma narração. Esclarecer a trama é apenas uma delas.
RECURSOS
Verbos de ação, geralmente no tempo passado; narrador personagem, observador ou onisciente; discursos direto, indireto e indireto livre.
O QUE SE PEDE
Imaginação para compor uma história que entretenha o leitor, provocando expectativa e tensão. Pode ser romântica, dramática ou humorística.


Estrutura de uma Dissertação

CARACTERÍSTICAS
Discute um assunto apresentando pontos de vista e juízos de valor.
INTRODUÇÃO
Apresenta a síntese do ponto de vista a ser discutido (tese).
DESENVOLVIMENTO
Amplia e explica o parágrafo introdutório. Expõe argumentos que evidenciam posição crítica, analítica, reflexiva, interpretativa, opinativa sobre o assunto.
CONCLUSÃO
Retoma sinteticamente as reflexões críticas ou aponta as perspectivas de solução para o que foi discutido.
RECURSOS
Linguagem referencial, objetiva; evidências, exemplos, justificativas e dados.
O QUE SE PEDE
Capacidade de organizar idéias (coesão), conteúdo para discussão (cultura geral), linguagem clara, objetiva, vocabulário adequado e diversificado.
 

 A Crônica na estrutura de uma redação

Da descrição, a crônica tem a sensibilidade impressionista; da narração, imaginação (para o humor ou a tensão); e da dissertação, o teor crítico. A crônica pode ser narrativa, narrativo-descritiva, humorística, lírica, reflexiva, ou combinar essas variantes com as singularidades do assunto. Desenvoltura e intimidade na linguagem aproximam o texto do leitor. E um gênero breve (curta extensão), que não tem estrutura definida. Toda possibilidade de criação é permitida nesse tipo de redação, que corresponde a um flagrante do cotidiano, em seus aspectos pitorescos e inusitados, a uma abordagem humorística, a uma reflexão existencial, a uma passagem lírica ou a um comentário de interesse social. 

Fonte: coladaweb

Constituições do Brasil


A atual Constituição da República Federativa do Brasil (que este ano completa 24 anos) foi promulgada em 5 de outubro de 1988. Ela constitui o Brasil como um Estado democrático de Direito de estrutura federativa. Em 1993, conforme determinação do texto constitucional, foi realizado um plebiscito para que o povo determinasse a forma de governo, entre monarquia e república, e o sistema de governo, podendo optar entre o presidencialismo e o parlamentarismo. Foi confirmado o regime republicano e o presidencialismo já existentes, junto com a tripartição dos poderes. A República Federativa do Brasil é composta por 26 Estados federados e um Distrito Federal.

Bandeira do Brasil

1824
Outorgada em 24 de Março de 1824 por D. Pedro I após a dissolução da Assembléia Constituinte de 1823. Sua principal fonte foi a doutrina do constitucionalista liberal-conservador francês Benjamin Constant de Rebecque. Previa, além dos três poderes da doutrina clássica de Montesquieu, o poder moderador, concebido pelo mencionado Benjamin Constant e atribuído ao Imperador como chefe supremo do Estado brasileiro. No exercício do poder moderador, o Imperador podia vetar os projetos de lei aprovados pelo poder legislativo, bem como suspender os membros do poder judiciário. Abriu caminho para a instituição do governo parlamentar no Brasil. Em 1889, quando foi derrubada pela Proclamação da República, a Constituição imperial era a segunda Constituição escrita mais antiga do mundo ainda em vigor, somente ultrapassada pela Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787.

1891
Decretada e promulgada pelo Congresso Constituinte de 1891, convocado pelo governo provisório da República recém-proclamada. Teve por principais fontes de influência as Constituições dos Estados Unidos e da Argentina. Institucionalizava o Estado brasileiro como República federal, sob governo presidencial. Estabeleceu o sufrágio universal masculino para todos os brasileiros alfabetizados maiores de 21 anos de idade, com voto a descoberto.

1934
Constituição promulgada pela Assembléia Nacional Constituinte de 1934. Desde a Revolução de 1930, Getúlio Vargas, na qualidade de Chefe do Governo Provisório, governava o país por decreto. Só em 1933, após a derrota da Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, é que foi eleita a Assembléia Constituinte que redigiu a Constituição da República Nova. Suas principais fontes foram a Constituição alemã de Weimar e a Constituição republicana da Espanha de 1931. Tinha como principais inovações a introdução do voto secreto e o sufrágio feminino, a criação da Justiça do Trabalho, definição dos direitos constitucionais do trabalhador (jornada de 8 horas diárias, repouso semanal e férias remuneradas).

1937
Constituição do Estado Novo. Outorgada pelo presidente Getúlio Vargas em 10 de Novembro de 1937, mesmo dia em que implanta a ditadura do Estado Novo. É a quarta Constituição do Brasil. Ocorreu centralização de poder na figura de Getúlio Vargas. Também conhecida como a Constituição Polaca, por ter sido baseada na Constituição autoritária da Polônia.
 
1946
Promulgada. Constituição da República Populista. A Constituição de 1946 foi promulgada em 18 de setembro de 1946. A mesa da Assembléia Constituinte promulgou Constituição dos Estados Unidos do Brasil e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias no dia 18 de setembro de 1946, consagrando as liberdades expressas na Constituição de 1934, que haviam sido retiradas em 1937.

1967

Semi-outorgada. Foi elaborada pelo Congresso Nacional, a quem o Ato Institucional n. 4 atribuiu função de poder constituinte originário ("inicial, ilimitado, incondicionado e soberano"). O Congresso Nacional, transformado em Assembléia Nacional Constituinte e já com os membros da oposição afastados, elaborou sobre pressão dos militares uma Carta Constitucional que legalizasse a ditadura militar (1964-1985). 

1969
A Constituição de 1967 recebeu em 1969 nova redação por uma emenda decretada pelos "Ministros militares no exercício da Presidência da República". É considerada por alguns especialistas, em que pese ser formalmente uma emenda à constituição de 1967, uma nova Constituição de caráter outorgado.

A Constituição de 1967 foi alterada substancialmente pela Emenda Nº 1, baixada pela Junta Militar que assumiu o governo com a doença de Costa e Silva, em 1969. Esta intensificou a concentração de poder no Executivo dominado pelo Exército e, junto com o AI-12, permitiu a substituição do presidente por uma Junta Militar, apesar de existir o vice-presidente (na época, Pedro Aleixo).

Além dessas modificações, o governo também decretou uma Lei de Segurança Nacional, que restringia severamente as liberdades civis (como parte do combate à subversão) e uma Lei de Imprensa, que estabeleceu a Censura Federal que durou até o governo José Sarney.

O Ato Institucional Número Cinco deu poderes ao presidente para fechar, por tempo indeterminado, o Congresso Nacional, as Assembléias Estaduais e as Cãmaras Municipais, para suspender o direito político por 10 anos e cassar mandatos efetivos e para decretar ou prorrogar estado de sítio. Foi instituída no mandato do Marechal Arthur Costa e Silva. Pode não ser considerada uma Constituição por ter sido outorgada pelos 3 ministros militares sob a aparência de emenda constitucional durante o recesso forçado do Congresso Nacional.

1988
Decretada e promulgada pela Assembléia Nacional Constituinte de 1988, deu forma ao regime político vigente. Manteve o governo presidencial, garantindo que fossem eleitos pelo povo, por voto direto e secreto, o Presidente da República, os Governadores dos Estados, os Prefeitos Municipais e os representantes do poder legislativo, bem como a independência e harmonia dos poderes constituídos. Ampliou os direitos sociais e as atribuições do poder público, alterou a divisão administrativa do país que passou a ter 26 estados federados e um distrito federal. Instituiu uma ordem econômica tendo por base a função social da propriedade e a liberdade de iniciativa, limitada pelo intervencionismo estatal.

Outras mudanças ocorridas na constituição que são consideradas importantes:
  • Instituição de eleições majoritárias em dois turnos;
  • Voto facultativo para cidadãos com 16 ou 17 anos;
  • Maior autonomia aos municípios;
  • Estabelecimento da função social da propriedade privada urbana;
  • Proibição de comercialização de sangue e seus derivados;
  • Leis de proteção a meio ambiente;
  • Fim da censura nos rádios, TV, teatros, jornais, etc.

Satélites registram degelo recorde na superfície da Groenlândia

A cobertura de gelo da superfície da Groenlândia derreteu este mês em uma área superior à detectada em mais de 30 anos de observações de satélite, informou a Nasa esta terça-feira (24).

Segundo medições de três satélites diferentes analisadas por cientistas acadêmicos e da agência espacial americana, calcula-se que 97% da cobertura de gelo derreteram em algum ponto em meados de julho.
"Isto foi tão extraordinário que a princípio questionei o resultado: seria real ou teria sido um erro nos dados?", disse Son Nghiem, da Nasa.

O especialista lembrou ter notado que grande parte da superfície congelada da Groenlândia parecia ter derretido em 12 de julho, ao analisar dados do satélite Oceansat-2, da Organização de Pesquisas Espaciais Indiana.

Resultados de outros satélites confirmaram estas descobertas. Mapas do degelo demonstraram que em 8 de julho cerca de 40% da superfície congelada tinham derretido, uma área que aumentou para 97% quatro dias depois.

A notícia é divulgada dias depois de imagens de satélite da Nasa mostrarem que um enorme iceberg com o dobro do tamanho da ilha de Manhattan se soltou de uma geleira na Groenlândia.

Segundo a Nasa, no verão, cerca da metade da cobertura de gelo da Groenlândia derrete naturalmente. Normalmente, a maior parte desse gelo derretido volta a congelar rapidamente em altitudes mais elevadas, enquanto em áreas costeiras parte dele é retida pela cobertura de gelo, enquanto o resto vai para o oceano.
"Mas este ano, a extensão do derretimento na superfície ou perto dela aumentou dramaticamente", informou a agência.

Cientistas ainda precisam determinar se o degelo, que coincidiu com uma pouco habitual onda de ar quente sobre a Groenlândia, contribuirá com a elevação no nível do mar.

fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/07/satelites-registram-degelo-recorde-na-superficie-da-groenlandia.html