quarta-feira, 29 de junho de 2011

Desmatamento



As florestas são o habitat mais rico e diversificado do planeta. Entretanto, são elas as maiores vítimas do "progresso" - se assim podemos chamar - do homem. As florestas tropicais do mundo estão sendo dizimadas a uma velocidade impressionante. Todo ano, 4 a 5 milhões de hectares são completamente destruídos. Isso significa que, a cada minuto, 12 a 20 hectares desaparecem do mundo diariamente. Além disso, uma espécie animal é extinta a cada meia hora.
Todas as principais florestas tropicais encontram-se sob ataque semelhante. Até bem pouco tempo, a África estava perdendo suas florestas a um ritmo de 2 milhões de hectares por ano, enquanto que no Sudeste Asiático as florestas remanescentes desapareciam a uma velocidade praticamente igual. A América Central tem hoje apenas um terço das florestas que possuía há 10 anos.

Isso acontece por causa das necessidades do homem em obter matéria-prima, pensando apenas no benefício imediato que isso lhes trará. Em países com florestas tropicais, a maioria da população camponesa está envolvida em algum tipo de atividade agrária de pequena escala. Simultaneamente, a madeira é responsável pela entrada das dívidas necessárias para muitos países dotados de florestas. Algumas das madeiras de lei fornecidas pelas árvores das florestas têm um valor comercial alto. Teca e mogno possuem uma madeira boa e durável, muito consumida no mundo ocidental para a fabricação de inúmeros produtos, como móveis e barcos. Todas as árvores menos nobres podem ser convertidas em polpa de madeira, compensado e papel.

Com a tecnologia moderna, nunca foi tão fácil cortar as árvores das florestas. Máquinas pesadas, como tratores e guindastes, são capazes de devastar grandes porções de floresta com muito mais eficiência do que com os antigos machados.

Mas há outras razões por detrás do desmatamento, além da extração de madeira. Os países em desenvolvimento precisam de cada vez mais estradas, represas, diques, canais, rede elétrica, tubulações para saneamento. Hoje, em poucos meses, pode-se converter uma grande extensão de floresta em enormes plantações ou fazendas de gado. Muitas das florestas latino-americanas foram devastadas para se obter pastagens para gado de corte, atividade agropecuária que constitui uma das principais fontes de renda da região.

As consequências do desmatamento

Desmatamento de florestas

As principais conseqüências do desmatamento são:

- Destruição da biodiversidade;

- Genocídio e etnocídio das nações indígenas;

- Erosão e empobrecimento dos solos;

- Enchente e assoreamento dos rios;

- Diminuição dos índices pluviométricos;

- Elevação das temperaturas;

- Desertificação;

- Proliferação de pragas e doenças.

Uma das conseqüências do desmatamento é a destruição e extinção de diferentes espécies. Muitas espécies podem ajudar na cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse bem natural é muito conhecido pelos índio que vivem nas florestas. Mas esse povo indígeno  também estão sofrendo um processo que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus conhecimentos.

Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos processos de erosão. As árvores de uma floresta têm a função de proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo. Elas diminuem a velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.

A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias:

- aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;

- assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação;

- extinção de nascentes: o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo, muitas vezes pode provocar problemas de abastecimento de água nas cidades e na agricultura;

- diminuição dos índices pluviométricos, em conseqüência do fenômeno descrito acima, mas também do fim da evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou seja, da troca de água da floresta com a atmosfera;

- elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;

- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da biodiversidade;

- ou fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor socioeconômico. É importante perceber que, muitas vezes, compensa mais, em termos sociais, ambientais e mesmo econômicos, a preservação da floresta, que pode ser explorada de forma sustentável, do que sua substituição por outra atividade qualquer;

- proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente para a agricultura.

Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

O que pode acontecer no futuro

O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas.

Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição. 

Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa o processo e o tornaram imprevisível.

A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.

O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.

A constituição de 1934: Os Direitos Culturais e Humanos

A Constituição de 1934 e os Direitos Culturais

Também cuidou a Constituição de 1934 dos direitos culturais, sufragando os seguintes princípios, dentre outros:
• direito de todos à educação, com a determinação de que esta desenvolvesse, num espírito brasileiro, a consciência da solidariedade humana;
• obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, inclusive para os adultos, e tendência à gratuidade do ensino ulterior ao primário;
• ensino religioso facultativo, respeitada a confissão do aluno;
• liberdade de ensino e garantia da cátedra.

A Constituição de 1934 e os Direitos Humanos

A Revolução Constitucionalista de 1932 e a voz dos que se levantaram contra a prepotência precipitaram a convocação da Assembléia Constituinte, em 1933.
Vencidos no embate das armas os paulistas foram historicamente vencedores. Graças a sua resistência. o arbítrio de 193o teve de ceder.

Antecipando os trabalhos da Constituinte, um projeto de Constituição foi elaborado por uma Comissão que veio a ficar conhecida como Comissão do Itamarati. Recebeu esse nome, como fruto do uso, porque se reunia ao Palácio do Itamarati.

A Comissão do Itamarati foi nomeada pelo Governo Provisório. Dela faziam parte figuras destacadas do mundo político e jurídico do pais como Afrânio MeIo Franco, Carlos Maximiliano, José Américo de Almeida, Temístocles Cavalcanti e João Mangabeira. Este último exerceu um singular papel de vanguarda advogando, na Comissão do Itamarati, as teses mais avançadas para sua época.

O anteprojeto constitucional foi bastante discutido no interior da Assembléia Constituinte. For criada uma Comissão Constitucional. Nomearam-se relatores parciais que se encarregaram de estudar os diversos capítulos do anteprojeto elaborado pela Comissão do Itamarati. Foi escolhida uma Comissão de Revisão, para dar acabamentos ao texto, antes que fosse votado pela Assembléia Constituinte.

A participação popular foi, entretanto, bastante reduzida. Um dos motivos dessa carência de participação foi a censura à imprensa. Esta vigorou durante todo o período de funcionamento da Constituinte.
Apesar dessa censura extremamente deplorável, a Constituição de 1934 restabeleceu as franquias liberais, suprimidas pelo período autoritário que se seguiu à Revolução de 1930. As franquias foram mesmo ampliadas.

Constituição de 1934: Franquias liberais

A Constituição de 1934:

• determinou que a lei não prejudicaria o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
• explicitou o principio da igualdade perante a lei, estatuindo que não haveria privilégios, nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, profissão própria ou dos pais, riqueza, classe social, crença religiosa ou idéias políticas;
• permitiu a aquisição de personalidade jurídica, pelas associações religiosas, e introduziu a assistência religiosa facultativa nos estabelecimentos oficiais;
• instituiu a obrigatoriedade de comunicação imediata de qualquer prisão ou detenção ao juiz competente para que a relaxasse. se ilegal. promovendo a responsabilidade da autoridade co-autora;
• manteve o habeas-corpus, para proteção da liberdade pessoal, e instituiu o mandado de segurança, para defesa do direito, certo e incontestável, ameaçado ou violado por ato manifesta incute inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade;
• vedou a pena de caráter perpétuo;
• proibiu a prisão por dividas, multas ou custas;
• impediu a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião e, em qualquer caso, a de brasileiros;
• criou a assistência judiciária para os necessitados;
• determinou ás autoridades a expedição de certidões requeridas, para defesa de direitos individuais ou para esclarecimento dos cidadãos a respeito dos negócios públicos;
• isentou de imposto o escritor, o jornalista e o professor;
• atribuiu a todo cidadão legitimidade para pleitear a declaração de utilidade ou anulação dos atos lesivos do patrimônio da União, dos Estados ou dos Municípios.

Articles - Artigos

Conceito

Os artigos, na língua inglesa, funcionam de forma muito semelhante aos artigos na língua portuguesa. Procuram, conforme os próprios nomes dizem, definir ou indefinir algo de que se fala. Através deles sabemos se um termo do enunciado já havia sido falado anteriormente, ou mesmo a importância de determinada palavra (na maioria dos casos, um substantivo). Existem apenas três artigos na língua inglesa, que correspondem a seis de nossos oito artigos.


Artigod do Inglês
Correspondentes em Português
A / An - indefinite articles
Um, Uma - artigos indefinidos singulares
The - definite article
O, Os, A, As - artigos definidos singulares e plurais

Note que os artigos indefinidos plurais do Português (Uns, Umas) não possuem artigos correspondentes no Inglês. Muitas vezes são traduzidos por some.

A é utilizado diante de palavras que começam com consoantes, com “h” aspirado e com “u” com som de “iu”. An é utilizado diante de palavras que começam com vogal (exceto no caso de “u” com som de “iu”) ou com consoantes com som de vogal (“h” não aspirado e “y”). O artigo the é usado sempre que se quer definir uma palavra, independente da letra com que a ela começa.

Cuidado para não confundir os artigos indefinidos com os numerais. Embora na língua portuguesa eles tenham a mesma forma escrita, na língua inglesa são bem diferentes. O numeral “um” ou “uma” é one.
Assim como no Português, não usamos os artigos indefinidos diante de palavras incontáveis.

Would you like some milk? (Você gostaria de um pouco de leite?) e não Would you like a milk? (Você gostaria de um leite?).


Também não os usamos diante de adjetivos que estejam sem o substantivo.

It’s worthless. (É sem valor./Não vale nada.) ou It’s a worthless information. (É uma informação sem valor.) e não It’s a worthless.um sem valor.).

Um outro caso no qual o uso dos artigos indefinidos é inadequado é quando já temos alguma outra palavra que “define” o substantivo.

This is my current project. (Este é meu projeto atual.) e não This is a my current project. (Este é um meu projeto atual.).


Se quisermos criar uma construção do tipo “Este é um projeto meu.”, devemos utilizar o pronome possessivo mine. Então: This is a project of mine. 

Exemplos


Em Inglês Em Português
A business Um negócio
A friend Um(a) Amigo(a)
A hospital ("h" aspirado) Um hospital
A university ( "u" com som de "iu") Uma universidade
Ann innovation Uma inovação
An umbrella Um guarda-chuva
An hour ("h" não aspirado) UIma hora
An year ("y" com som de "i") Um ano
One year Um ano (numeral)
The concept O conceito
The offspring O filhote
The helmet O capacate
The environment O meio-ambiente
"I d like some sugar." " Eu gostaria de um pouco de açucar."
"You´re  very stubborn" "Você é muito teimoso"
"You´re a very stubborn guy! " "Você é um cara muito teimoso! "
"Our inheritance will be available soon. "  "Nossa herança estará disponível logo." 
 "The quarrel is a problem of yours."  "A discussão é um problema seu."

Adverbs - Advérbios

Os Advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.Em inglês, classificam-se, de maneira geral, em seis categorias:
1. Frequency (advérbios de freqüência): Estes vêm antes dos verbos comuns e são colocados depois dos verbos auxiliares em uma frase.São eles, entre outros:

always- sempre
never- nunca
sometimes - às vezes
often - freqüentemente
seldom - raramente
once - uma vez
twice - duas vezes

2. Manner (advérbios de modo): derivam de adjetivos e geralmente terminam por ly:

slowly- vagarosamente
quicly- rapidamente
carefully- cuidadosamente
fluently- fluentemente
patiently- pacientemente
kindly- gentilmente
really- realmente
hardly- mal
well- bem.

3. Time (advérbios de tempo):

now- agora
still- ainda
soon- logo
early- cedo
tomorrow- amanhã
yesterday- ontem
tonight- esta noite
last month- no mês passado
next week- na próxima semana
on Saturday- no sábado

4. Place (advérbios de lugar):

here- aqui
there- lá
everywhere- em todo lugar
above- acima
around- ao redor de
beside- ao lado de
upstairs- no andar de cima
downstairs – no andar de baixo

5. Degree or Intensity (advérbios de intensidade):

very- muito
too- demais
almost- quase
more- mais

6. Doubt ( advérbios de dúvida):

maybe/perhaps- talvez
probably- provavelmente
possibly- possivelmente

Exemplos de uso dos advérbios em um contexto:
Don’t you cry tonight, there’s a heaven above you, baby…(Não chore esta noite, há um paraíso sobre você, baby).

What I really wanna say I can’t define! (O que eu realmente quero dizer, não consigo definir!)

Girl, I’m leaving you tomorrow…(Garota, deixarei você amanhã...)

I will always love you! (Eu vou sempre amar você!)

Say it once, say it twice! (Diga uma vez, diga duas vezes!)

It’s too late, baby, now it’s too late… ( É tarde demais, querido, agora é tarde demais...)

Placas Tectônicas

Para Wegener, o Pangéia estava situado próximo do pólo Sul da Terra. A partir do Jurássico (era Mesozóica), havia duas massas continentais: Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia) e Gondwana (África, América do Sul, Austrália e Índia). Esses continentes começaram a se afastar para Oeste e na direção do Equador. Há 65 milhões de anos, a América do Sul iniciou a separação da África. A seguir, a América do Norte separou-se da Europa. Com esses movimentos, o oceano Atlântico surgiu.

No outro extremo, a Índia deslocava-se rumo à Ásia, enquanto que a Austrália e a Antártida permaneciam unidas. No Terciário, ocorreu o rearranjo final dos continentes. As Américas foram unidas, a Índia colidiu com o sul da Ásia, a Antártida e a Austrália separaram-se indo atingir a posição em que estão atualmente. Por muito tempo Wegener foi desprezado, pois não havia conseguido explicar de maneira convincente o mecanismo de separação dos continentes.

A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Trata-se de uma teoria recente, mas sua formulação baseia-se em mais de 100 anos de especulações, pesquisas geológicas e debates. Estudos mais modernos que partem do campo da Geofísica, Paleoclimatologia, Geologia Marinha e Paleontologia, entre outras, constituem as bases do modelo admitido da tectônica de placas. Ela procura demonstrar que a superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos sobre uma porção inferior, quente e fluida, denominada astenosfera. Como conseqüência desses movimentos, as rochas superficiais sofrem deformações, produzindo estruturas características, conhecidas como produtos do tectonismo. Assim, com a sondagem acústica, pôde-se fazer um reconhecimento do fundo oceânico. Descobriram-se as dorsais marinhas e chegou-se à conclusão de que as áreas de vulcanismo e de terremotos coincidem com as dorsais oceânicas que acompanham as grandes cadeias montanhosas nos continentes. Grandes falhas geológicas sugerem que a crosta terrestre esteja dividida em grandes placas. Descobriu-se, também, assoalho novo no fundo dos oceanos, formado pelo magma que jorra na zona de contato entre as placas tectônicas.

Esse movimento conhecido como expansão do fundo marinho ou do assoalho oceânico foi recentemente comprovado por satélites e calculado em cerca de dois centímetros por ano. A partir da Teoria da Tectônica de Placas, ficou fácil entender vários fenômenos. "As forças do interior da Terra fazem que as placas se desloquem, provocando várias deformações e fenômenos em seus limites externos, como o surgimento de falhas, dobramentos, terremotos e erupções vulcânicas. As áreas geologicamente instáveis da crosta terrestre (Andes, Rochosas, Himalaia, etc.) nada mais são do que o resultado de tais colisões e secionamentos das placas. Nesses choques, muitos sedimentos foram incorporados aos continentes." (Coelho, Marcos A.; Terra, Lygia. Geografia Geral. O espaço natural e socioeconômico. Moderna, 2001. p. 80.)

Classificação dos Minerais

Os tipos de rochas, a deriva continental e a tectônica de placas

MINERAL

"São elementos ou compostos encontrados naturalmente na crosta terrestre. São inorgânicos [...] com composição química definida" (Popp, José H. Geologia Geral, p. 15.).

CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS

Metálicos

a) Abundantes (ferro, manganês, alumínio, etc.)

b) Escassos (ouro, prata, chumbo, zinco, etc.)

Não-metálicos

a) De usos químicos, fertilizantes e especiais (fosfatos, nitratos, enxofre, cloreto de sódio, etc.)

b) Materiais de construção (cimento, areia, cascalho, gesso, amianto, etc.)

c) Água (lagos, rios, lençóis subterrâneos, etc.)

Fonte: Skinner, Brian J. Recursos minerais da Terra. Edgar Blücher, p.8. 1970.

ROCHAS

As rochas são agregados naturais de minerais de um só tipo ou de diversos tipos.

Podemos encontrar na natureza três tipos de rochas.

TIPOS 

Magmáticas: formadas pela solidificação do magma pastoso, podendo ser:

a) Intrusivas ou plutônicas: formadas pelo lento resfriamento do magma. Ex: granito, sienito, diorito, etc.

b) Extrusivas ou vulcânicas: formadas pelo rápido resfriamento do magma no exterior da crosta. Ex: basalto, diabásio, andesito, etc.

Sedimentares: formadas por sedimentos clásticos ou detríticos e por precipitados químicos e orgânicos. Podem ser:

a) Detríticas: arenito, tilitos, etc.

b) Químicas: estalactite, dolomitos, etc.

c) Orgânicas: carvão mineral.

Metamórficas: formadas a partir das transformações sofridas pelas rochas magmáticas e sedimentares em razão do calor e de pressões do interior da crosta ou no movimento das placas tectônicas. Ex: ardósia, filitos, xistos, gnaisses, quartzitos, mármores, etc.

A DERIVA CONTINENTAL

Em 1912, Alfred Wegener apresentou a "teoria da deriva continental" na qual defendia a tese de que, no fim do Carbonífero, os continentes estariam reunidos numa única massa continental, a qual chamou de Pangéia.

Além do contorno dos continentes, fato que já havia sido observado pelo inglês Bacon em 1620, Pellegrini em 1858 havia assinalado que as costas da África e da América do Sul nada mais eram que duas faces provenientes da quebra e da separação de uma massa única e contínua.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Diluição


01. Para preparar 1,2 litros de solução 0,4M de HCl, a partir do ácido concentrado (16M), o volume de água, em litros, a ser utilizado será de:
a) 0,03.
b) 0,47.
c) 0,74.
d) 1,03.
e) 1,17.

02. (Unesp) Na preparação de 500mL de uma solução aquosa de H2SO4 de concentração 3 mol/L, a partir de uma solução de concentração 15mol/L do ácido, deve-se diluir o seguinte volume da solução concentrada:
a) 10 mL
b) 100 mL
c) 150 mL
d) 300 mL
e) 450 mL

03. (Uerj) Diluição é uma operação muito empregada no nosso dia-a-dia, quando, por exemplo, preparamos um refresco a partir de um suco concentrado.
Considere 100mL de determinado suco em que a concentração do soluto seja de 0,4mol.L-1.
O volume de água, em mL, que deverá ser acrescentado para que a concentração do soluto caia para 0,04mol.L-1, será de:
a) 1.000
b) 900
c) 500
d) 400

04. À temperatura ambiente, misturam-se 100mL de uma solução aquosa de MgSO4 de concentração 0,20mol/L com 50mL de uma solução aquosa do mesmo sal, porém, de concentração 0,40mol/L.  A concentração (em relação ao MgSO4) da solução resultante será de
a) 0,15 mol/L
b) 0,27 mol/L
c) 0,38 mol/L
d) 0,40 mol/L
e) 0,56 mol/L

05. Misturando-se 20mL de solução de NaCl, de concentração 6,0mol/L, com 80mL de solução de NaCl, de concentração 2,0mol/L, são obtidos 100mL de solução de NaCl, de concentração, em mol/L, igual a:
a) 1,4
b) 2,8
c) 4,2
d) 5,6
e) 4,0

07. Por evaporação em uma solução aquosa de um certo sal 2.10-2 molar, obtiveram-se 200 ml de solução 1 molar. Então é correto afirmar que:
a) o número de mols de soluto na solução inicial era maior do que na final.
b) houve evaporação de 9,8 litros de solvente.
c) o volume da solução inicial era de 1 litro.
d) o número de mols de soluto na solução inicial era menor do que na final.
e) houve evaporação de 10 litros de água.

08. Uma das maneiras de recuperar um soluto não volátil de uma solução aquosa, consiste no aquecimento da solução com o objetivo de evaporar mais rapidamente a água nela contida. Numa indústria um recipiente contém 500 litros de uma solução aquosa de NaCl de concentração 25,0g/L. O volume dessa solução, expresso em litros, que deve sofrer aquecimento para propiciar a obtenção de 500g de NaCl(s), é:
a) 50,0
b) 25,0
c) 20,0
d) 200
e) 500

09. (UEL) Misturam-se 200 mililitros de solução de hidróxido de potássio de concentração 5,0g/L com 300 mililitros de solução da mesma base com concentração 4,0g/L. A concentração em g/L da solução final vale
a) 0,50
b) 1,1
c) 2,2
d) 3,3
e) 4,4

10. 300 mililitros de solução contendo 0,01mol/L de sulfato cúprico são cuidadosamente aquecidos até que o volume da solução fique reduzido a 200 mililitros. A solução final, tem concentração, em mol/L, igual a
a) 0,005
b) 0,010
c) 0,015
d) 0,016
e) 0,018

11. Deseja-se diluir um litro da solução de H2SO­4 a 80% e de densidade 2,21g/cm3 até o volume de cinco litros. As concentrações molares do H2SO4, antes e depois da diluição, são, respectivamente, em mols/litro:
a) 10,1 e 5,2.
b) 12,0 e 4,0.
c) 4,0 e 11,3.
d) 18,0 e 3,6.
e) 22,5 e 10,5.

12. (UFF) A solução de um certo sal tem a concentração de 30% em peso.
A massa de água necessária para diluí-la a 20% em peso é:
a) 25 g
b) 75 g
c) 50 g
d) 100 g
e) 150 g

13. Misturando-se 100mL de solução aquosa 0,1 molar de KCl, com 100mL de solução aquosa 0,1 molar de MgCl2 as concentrações de íons K+, Mg2+ e Cl- na solução resultante, serão, respectivamente,
a) 0,05 M; 0,05 M e 0,1 M.
b) 0,04 M; 0,04 M e 0,12 M.
c) 0,05 M; 0,05 M e 0,2 M.
d) 0,1 M; 0,15 M e 0,2 M.
e) 0,05 M; 0,05 M e 0,1 5 M.

14. 200 mL de solução 0,3 M de NaCl são misturados a 100 de solução molar de CaCl2. A concentração, em mol/litro, de íons cloreto na solução resultante é:
a) 0,66
b) 0,53
c) 0,33
d) 0,20
e) 0,86

15. (Unicamp) Um dos grandes problemas das navegações do século XVI referia-se à limitação de água potável que era possível transportar numa embarcação. Imagine uma situação de emergência em que restaram apenas 300 litros (L) de água potável (considere-a completamente isenta de eletrólitos). A água do mar não é apropriada para o consumo devido à grande concentração de NaCl(25g/L), porém o soro fisiológico (10g NaCl/L) é. Se os navegantes tivessem conhecimento da composição do soro fisiológico, poderiam usar água potável para diluir água do mar de modo a obter o soro e assim teriam um volume maior de líquido para beber.
a) Que volume total de soro seria obtido com a diluição se todos os 300 litros de água potável fossem usados para este fim?
b) Considerando-se a presença de 50 pessoas na embarcação e admitindo-se uma distribuição eqüitativa do soro, quantos gramas de NaCl teriam sido ingeridos por cada pessoa?
c) Uma maneira que os navegadores usavam para obter água potável adicional era recolher água de chuva. Considerando-se que a água da chuva é originária, em grande parte, da água do mar, como se explica que ela possa ser usada como água potável?

16. A partir de uma solução de hidróxido de sódio na concentração de 25 g/L, deseja-se obter 125 mL dessa solução na concentração de 10 g/L. Calcule, em mililitros, o volume da solução inicial necessário para esse processo. Despreze a parte fracionária de seu resultado, caso exista.

17. Misturando-se 25,0ml de uma solução 0,50 M de KOH com 35,0ml de solução 0,30 M de KOH e solução 10,0ml de uma solução 0,25 M de KOH, resulta uma solução cuja concentração molar é?

18. (Unioeste) Que volume de HCl concentrado (16 mol/L) é necessário para preparar 2,0L de HCl 0,20mol/L?



Gabarito
01.   e
02.   b
03.   c
04.   b
05.   b
06.   b
07.   b
08.   c
09.   e
10.   c
11.   d
12.   c
13.   e
14.   e
15.