Para Wegener, o Pangéia estava situado próximo do pólo Sul da Terra. A partir do Jurássico (era Mesozóica), havia duas massas continentais: Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia) e Gondwana (África, América do Sul, Austrália e Índia). Esses continentes começaram a se afastar para Oeste e na direção do Equador. Há 65 milhões de anos, a América do Sul iniciou a separação da África. A seguir, a América do Norte separou-se da Europa. Com esses movimentos, o oceano Atlântico surgiu.
No outro extremo, a Índia deslocava-se rumo à Ásia, enquanto que a Austrália e a Antártida permaneciam unidas. No Terciário, ocorreu o rearranjo final dos continentes. As Américas foram unidas, a Índia colidiu com o sul da Ásia, a Antártida e a Austrália separaram-se indo atingir a posição em que estão atualmente. Por muito tempo Wegener foi desprezado, pois não havia conseguido explicar de maneira convincente o mecanismo de separação dos continentes.
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
Trata-se de uma teoria recente, mas sua formulação baseia-se em mais de 100 anos de especulações, pesquisas geológicas e debates. Estudos mais modernos que partem do campo da Geofísica, Paleoclimatologia, Geologia Marinha e Paleontologia, entre outras, constituem as bases do modelo admitido da tectônica de placas. Ela procura demonstrar que a superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos sobre uma porção inferior, quente e fluida, denominada astenosfera. Como conseqüência desses movimentos, as rochas superficiais sofrem deformações, produzindo estruturas características, conhecidas como produtos do tectonismo. Assim, com a sondagem acústica, pôde-se fazer um reconhecimento do fundo oceânico. Descobriram-se as dorsais marinhas e chegou-se à conclusão de que as áreas de vulcanismo e de terremotos coincidem com as dorsais oceânicas que acompanham as grandes cadeias montanhosas nos continentes. Grandes falhas geológicas sugerem que a crosta terrestre esteja dividida em grandes placas. Descobriu-se, também, assoalho novo no fundo dos oceanos, formado pelo magma que jorra na zona de contato entre as placas tectônicas.
Esse movimento conhecido como expansão do fundo marinho ou do assoalho oceânico foi recentemente comprovado por satélites e calculado em cerca de dois centímetros por ano. A partir da Teoria da Tectônica de Placas, ficou fácil entender vários fenômenos. "As forças do interior da Terra fazem que as placas se desloquem, provocando várias deformações e fenômenos em seus limites externos, como o surgimento de falhas, dobramentos, terremotos e erupções vulcânicas. As áreas geologicamente instáveis da crosta terrestre (Andes, Rochosas, Himalaia, etc.) nada mais são do que o resultado de tais colisões e secionamentos das placas. Nesses choques, muitos sedimentos foram incorporados aos continentes." (Coelho, Marcos A.; Terra, Lygia. Geografia Geral. O espaço natural e socioeconômico. Moderna, 2001. p. 80.)
No outro extremo, a Índia deslocava-se rumo à Ásia, enquanto que a Austrália e a Antártida permaneciam unidas. No Terciário, ocorreu o rearranjo final dos continentes. As Américas foram unidas, a Índia colidiu com o sul da Ásia, a Antártida e a Austrália separaram-se indo atingir a posição em que estão atualmente. Por muito tempo Wegener foi desprezado, pois não havia conseguido explicar de maneira convincente o mecanismo de separação dos continentes.
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
Trata-se de uma teoria recente, mas sua formulação baseia-se em mais de 100 anos de especulações, pesquisas geológicas e debates. Estudos mais modernos que partem do campo da Geofísica, Paleoclimatologia, Geologia Marinha e Paleontologia, entre outras, constituem as bases do modelo admitido da tectônica de placas. Ela procura demonstrar que a superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos sobre uma porção inferior, quente e fluida, denominada astenosfera. Como conseqüência desses movimentos, as rochas superficiais sofrem deformações, produzindo estruturas características, conhecidas como produtos do tectonismo. Assim, com a sondagem acústica, pôde-se fazer um reconhecimento do fundo oceânico. Descobriram-se as dorsais marinhas e chegou-se à conclusão de que as áreas de vulcanismo e de terremotos coincidem com as dorsais oceânicas que acompanham as grandes cadeias montanhosas nos continentes. Grandes falhas geológicas sugerem que a crosta terrestre esteja dividida em grandes placas. Descobriu-se, também, assoalho novo no fundo dos oceanos, formado pelo magma que jorra na zona de contato entre as placas tectônicas.
Esse movimento conhecido como expansão do fundo marinho ou do assoalho oceânico foi recentemente comprovado por satélites e calculado em cerca de dois centímetros por ano. A partir da Teoria da Tectônica de Placas, ficou fácil entender vários fenômenos. "As forças do interior da Terra fazem que as placas se desloquem, provocando várias deformações e fenômenos em seus limites externos, como o surgimento de falhas, dobramentos, terremotos e erupções vulcânicas. As áreas geologicamente instáveis da crosta terrestre (Andes, Rochosas, Himalaia, etc.) nada mais são do que o resultado de tais colisões e secionamentos das placas. Nesses choques, muitos sedimentos foram incorporados aos continentes." (Coelho, Marcos A.; Terra, Lygia. Geografia Geral. O espaço natural e socioeconômico. Moderna, 2001. p. 80.)
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