Agilidade, cultura geral e domínio da língua portuguesa são fundamentais para quem trabalha diariamente com a informação.
Aproximadamente 3 mil estudantes concluem a graduação nos cursos de Jornalismo no Estado de São Paulo todos os anos. Desse total, poucos conseguem ingressar no mercado de trabalho, pois desde o final da década de 1990 as demissões são maiores do que as contratações. Além disso, ainda é grande a presença de pessoas sem diploma atuando nas redações.
O jornalista é o profissional que corre atrás dos fatos e os torna públicos, noticiando-os em jornais, revistas, no rádio, na TV ou na Internet, para facilitar que a sociedade saiba o que ocorre de mais importante no mundo, planeje seu dia-a-dia ou simplesmente satisfaça sua curiosidade.
Das informações mais simples, como que setores do comércio abrem ou fecham num feriado, às mais complexas, como a forma que um novo plano econômico pode afetar o bolso do consumidor, tudo é transformado em notícia, de maneira objetiva e clara, para ser facilmente compreendida pelo público.
Especialista em generalidades, o jornalista precisa de cultura geral e de bons contatos (fontes) em todos os setores, como economia, política e meio científico. São essas fontes (os entrevistados) que ajudam a esclarecer fatos e opinam sobre eles, permitindo ao jornalista passar à sociedade uma visão mais ampla sobre determinado assunto.
A profissão é estressante, os salários são baixos e, cada vez mais, os grandes jornais e revistas têm exigido que o jornalista abra a própria empresa de prestação de serviços e atue como terceirizado, sem direitos aos benefícios do emprego formal.
As exigências do mercado têm sido cada vez maiores. Por isso, domínio de um ou mais idiomas estrangeiros (especialmente inglês e espanhol), além de especialização em áreas específicas são imprescindíveis para quem busca uma colocação.
Nenhuma área do jornalismo está em expansão. A maioria vem passando por retração há quase dez anos. Na área de assessoria de imprensa, o mercado está estável, mas a concorrência entre recém-formados e profissionais que saíram das redações é grande.
Mercado
Em baixa. As redações de grandes jornais diários e as emissoras de rádio e televisão estão, nos últimos anos, demitindo mais profissionais do que contratando e não são suficientes para empregar o volume de novos jornalistas que se formam no país todos os anos. A área de Internet, que havia absorvido um grande número de profissionais, também estagnou. Uma opção é trabalhar em assessorias de imprensa ou atuar como free-lancer.
Opções de trabalho
• Atuar como repórter, redator ou editor em jornais, revistas e Internet.
• Atuar como assessor de imprensa.
• Preparar e apresentar jornais em emissoras de rádio e TV.
Remuneração
Salário médio inicial: R$ 1.400,00 (5h/dia – piso 2004/2005) a R$ 2.240,00 (7h/dia – piso 2004/2005).
Formação
8 semestres.
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